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12 boas práticas logísticas

Confira boas práticas para uma gestão eficiente, de acordo com o Comitê de Logística E-commerce Brasil. São elas:

1. Ter um SLA de entrega no menu de fretes compatível com a sua capacidade de coleta e expedição do produto; 

2. Emitir a NF antes de separar o pedido;

3. Uso de PUDO para a consolidação da cadeia no last mile;

4. Uso do fullfilment/estoque localizado mais próximo do local da entrega;

5. Uso da etiqueta simplificada respeitando as regras da LGPD preservando os dados do cliente;

6. Buscar ferramentas e transportadoras complementares para aumentar a eficiência na entrega;

7. Uso de locker e pick-up;

8. Uso de notificações sobre a entrega (prazo, rota);

9. Manter a confiabilidade do prazo da entrega;

10. Ter uma gestão clara de rentabilidade da empresa referente aos altos custos do mercado para ter uma operação perene e sustentável a longo prazo;

11. Usar as ferramentas de logística do próprio marketplace;

12. Melhorar o uso da tecnologia, explorando a mesma como agente facilitador e transformador dentro da cadeia logística, ajudando principalmente o last mile.

Fonte: Comitê Logística E-commerce Brasil

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Satisfação no trecho final

A logística, por si só, representa um custo alto para o e-commerce, englobando a entrega do produto pelo fornecedor, armazenagem, estoque e a entrega ao cliente final. Quando necessário, ainda ocorre a logística reversa.

“Estima-se que só o last mile representa em torno de 28% do custo total de transporte de um produto.” 

O termo last mile, ou última milha, se refere à etapa final do processo de entrega, quando o pedido vai do armazém ou centro de distribuição para o endereço do consumidor. É um dos maiores desafios para os e-commerces, uma vez que tem impacto direto na satisfação do cliente em relação à sua experiência de compra, e depende de questões logísticas das próprias cidades, como trânsito, qualidade de infraestrutura e segurança. 

Acredita-se que o mercado de entrega de última milha (autônomos) terá um crescimento médio anual de 19% entre este ano e 2028. 

O aumento do interesse por entregas expressas força o e-commerce e o fornecedor a estarem mais próximos do cliente final. Mesmo que sua empresa tenha um processo logístico exemplar ao longo de todas as etapas de preparação do pedido, se houver qualquer tipo de problema nesta última etapa, como atraso na entrega ou danos ao pacote durante o transporte, a satisfação do cliente certamente estará comprometida. 

Custos e alertas do last mile

Quando falamos de last mile, existe uma grande pressão de custos, inflação, gasolina… e falta de demanda de entregador e motorista no mercado. Por isso, uma boa prática de last mile é ter gestão clara da rentabilidade da empresa para não pagar exageradamente o que o mercado pede para não ser insustentável ao longo prazo. “Para ter um last mile de qualidade tem que saber até onde pode esticar a corda, para saber o que pode pagar e o que pode receber.” afirma Fernando Magnoler, Head de Produtos & Pricing na Total Express.

Outro ponto importante são as coletas. Estamos vivendo uma revolução comercial. Qualquer um pode vender de onde quiser para onde quiser. Segundo Fernando, “o seller que mora no interior do Acre ou no interior do Nordeste não tem acesso fácil para despachar seus pedidos”. Sendo assim, ele complementa: “Como coletamos a preços saudáveis pelo Brasil? Como podemos criar PUDOs para consolidar melhor onde não temos densidade de coleta? E como conseguimos cobrar o mesmo que cobramos de um cliente de São Paulo? Universalizar o e-commerce e, basicamente, os sellers que não têm grande volumetria na sua maioria é, de fato, dar uma opção de coleta e operação saudável”.

Pensando na logística da entrega, uma boa prática para as vendas realizadas fora de um marketplace é buscar ferramentas e transportadoras complementares para aumentar a eficiência na entrega, tendo em vista que uma transportadora será mais eficiente para um determinado tipo de produto, faixa de peso, de CEP, enquanto transportadoras complementares terão outras vantagens, aumentando a competitividade do lojista em mais produtos e em uma região maior. Nenhuma transportadora sozinha vai ser a melhor opção em todas as situações.

Nesse mercado tão competitivo, posicionamento é tudo. Por isso a Pakot Express é especialista em logística last mile de produtos até 30kg na praça da Paraíba. Precisou? #PakotEntrega

Fonte: Comitê de Logística E-commerce Brasil

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Logística X Marketplaces

O universo dos marketplaces atuando como operadores logísticos, fazendo entregas, não tem mais volta, está consolidado. Os principais marketplaces do Brasil já oferecem suas próprias soluções logísticas, também conhecidas como fulfillments. Essa estratégia fez com que os prazos de entrega despencassem. Os consumidores estão se acostumando a receber seus pedidos no mesmo dia, no dia seguinte, ou em até 2 ou 3 dias úteis, independente de morarem em regiões metropolitanas. E já estamos vivendo uma transição do fenômeno de Same Day para o de Same Hour (ou “Mesmo Dia” e “Mesma Hora”, respectivamente, em tradução livre).

O marketplace tem se tornado essencial na parte de logística pela opção de trazer soluções tecnológicas que, para uma operação em si, seria impossível ou inviável financeiramente.

A prática é defendida por Caetano (Magis5): “Quando o marketplace oferece essa tecnologia para o pequeno e médio [lojista], isso se torna essencial, tanto que as vendas dos marketplaces já representam cerca de 70% das vendas do e-commerce como um todo. Por isso, nem faz sentido para os pequenos e médios lojistas quererem trabalhar apenas em operações próprias”. 

“Os pequenos devem aproveitar o movimento dos marketplaces. Não adianta ir contra uma realidade existente.”

O marketplace dá oportunidade para uma série de pequenos vendedores que, se não tivessem aquela plataforma, talvez não tivessem a exposição que precisam ter. “Se o pequeno lojista quiser vender para todo o Brasil, com o marketplace ele consegue. Mas, logicamente, o sonho dele é ter independência do marketplace e criar seus mecanismos para gerar outras competitividades”, afirma Ricardo Araújo (Kangu). 

É necessário pensar em criar mecanismos colaborativos, defender o crescimento do ecossistema varejista brasileiro e buscar a melhor experiência do cliente final.

Fonte: Comitê de Logística E-commerce Brasil