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Logística X Marketplaces

O universo dos marketplaces atuando como operadores logísticos, fazendo entregas, não tem mais volta, está consolidado. Os principais marketplaces do Brasil já oferecem suas próprias soluções logísticas, também conhecidas como fulfillments. Essa estratégia fez com que os prazos de entrega despencassem. Os consumidores estão se acostumando a receber seus pedidos no mesmo dia, no dia seguinte, ou em até 2 ou 3 dias úteis, independente de morarem em regiões metropolitanas. E já estamos vivendo uma transição do fenômeno de Same Day para o de Same Hour (ou “Mesmo Dia” e “Mesma Hora”, respectivamente, em tradução livre).

O marketplace tem se tornado essencial na parte de logística pela opção de trazer soluções tecnológicas que, para uma operação em si, seria impossível ou inviável financeiramente.

A prática é defendida por Caetano (Magis5): “Quando o marketplace oferece essa tecnologia para o pequeno e médio [lojista], isso se torna essencial, tanto que as vendas dos marketplaces já representam cerca de 70% das vendas do e-commerce como um todo. Por isso, nem faz sentido para os pequenos e médios lojistas quererem trabalhar apenas em operações próprias”. 

“Os pequenos devem aproveitar o movimento dos marketplaces. Não adianta ir contra uma realidade existente.”

O marketplace dá oportunidade para uma série de pequenos vendedores que, se não tivessem aquela plataforma, talvez não tivessem a exposição que precisam ter. “Se o pequeno lojista quiser vender para todo o Brasil, com o marketplace ele consegue. Mas, logicamente, o sonho dele é ter independência do marketplace e criar seus mecanismos para gerar outras competitividades”, afirma Ricardo Araújo (Kangu). 

É necessário pensar em criar mecanismos colaborativos, defender o crescimento do ecossistema varejista brasileiro e buscar a melhor experiência do cliente final.

Fonte: Comitê de Logística E-commerce Brasil

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